Preços dos Combustíveis no Brasil em Abril de 2025: Confira as médias e variações regionais

Veja a média de preços da gasolina, etanol e diesel no Brasil em abril de 2025 e descubra quais regiões têm os valores mais altos e baixos dos combustíveis.

Em abril de 2025, a média nacional de preços dos combustíveis no Brasil apresentou variações significativas por região, influenciada principalmente por fatores logísticos e tributários. Conforme dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), o preço médio nacional da gasolina comum ficou em torno de R$ 6,30 por litro. A região Norte destacou-se por possuir o maior preço médio do país, chegando a aproximadamente R$ 6,96/L, enquanto a região Sudeste teve o menor valor médio registrado, aproximadamente R$ 6,32/L. Estados como Acre, no Norte, chegaram a ultrapassar a marca de R$ 7,50/L em algumas localidades.

Para o etanol hidratado, o preço médio nacional ficou em torno de R$ 4,50 por litro. Novamente, a região Norte apresentou o maior valor médio, próximo de R$ 5,23/L, enquanto a região Sudeste registrou o menor preço médio, cerca de R$ 4,41/L. Essa diferença é explicada principalmente pela proximidade dos estados produtores de etanol, concentrados no Centro-Sul brasileiro, especialmente São Paulo. No Amazonas, por exemplo, o etanol ultrapassou a média de R$ 5,40/L.

O óleo diesel tipo S-10 teve preço médio nacional aproximado de R$ 6,40 por litro. Mais uma vez, a região Norte se destacou pelo preço médio mais alto, em torno de R$ 6,93/L, impulsionado por custos mais elevados de distribuição e menor oferta local. Já a região Sul apresentou os preços médios mais baixos, aproximadamente R$ 6,38/L. Os extremos estaduais foram ainda mais acentuados, com o Acre registrando valores superiores a R$ 7,80/L, enquanto estados como Paraná, na região Sul, ficaram na faixa mais baixa, perto de R$ 6,32/L.

Esses valores reforçam a relevância das questões logísticas e tributárias no mercado de combustíveis brasileiro, com regiões distantes dos polos produtivos e refinarias enfrentando preços consistentemente mais altos em comparação às áreas com infraestrutura logística mais eficiente e acesso mais direto aos centros produtores e de distribuição. Essa variação regional impacta diretamente o consumidor final e influencia as decisões econômicas e políticas relacionadas ao setor de combustíveis.